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quinta-feira, 8 de setembro de 2016

LIBERDADE

Escrevi esse texto em 30 de agosto de 2013, quase três anos atrás.
Não sei o que me inspirou a escrevê-lo, mas mesmo assim, passado tanto tempo, ele é tão atual pra mim como se o tivesse escrito agora.
E nem parece que fui eu quem colocou essas palavras no papel, pois achei lindo demais pra ser de minha autoria.
E para não esquecer, como quase tudo que tem aqui no blog, resolvi trazê-lo pra cá, junto com essa imagem que acho fascinante.
Ela tem a maior cara de ser a cobertura de alguma sepultura, mesmo assim adoro e queria muito uma pra mim, mesmo que fosse no meu túmulo.



Vamos ao texto:

Nunca ganhei prêmio de nada, a não ser um concurso de poesia da academia.
Nunca me pagaram coisa alguma além do que eu trabalhei arduamente pra ganhar.
Não devo nada pra ninguém e tudo que tenho comprei com o meu dinheiro.
Ninguém conhece a Didi, que faz artesanato por que gosta, que não vive disso nem tem esperança que isso aconteça.
Já vendi algumas peças, mas nunca precisei do dinheiro do artesanato pra pagar as minhas contas.
Poucos sabem que não sei ensinar nada pra ninguém, que não tenho paciência com gente ignorante e com poucos neurônios (mesmo que isso não seja culpa delas).
Nunca publiquei nenhum trabalho artesanal em revistas, só artigos em livros e revistas médicas.
Não apareci na televisão pra ensinar uma técnica, nova ou velha, fácil ou difícil. Só pra falar do meu trabalho como enfermeira, que sempre desempenhei com amor e dedicação e muito, muito estudo.
Nunca inventei coisa nenhuma, não sou expert em nada.
Não represento nenhuma firma, não tenho nenhum patrocínio.
Tudo que eu digo é isento de compromisso com qualquer pessoa além de mim mesma. Sequer lamento se não agrado a todo mundo.
Não sabem quem eu sou, o que eu faço, do que gosto, de quem gosto.
Sabem que tudo isso é ÓTIMO?
E tem nome: LIBERDADE!




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